A Revolução Federalista de 1893 no Rio Grande do Sul a partir da perspectiva de um soldado cearense: cotidiano, violência e resistências

Gustavo Figueira Andrade

Resumo


Este artigo faz parte das pesquisas desenvolvidas pelo autor no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Maria e foi desenvolvido com apoio de bolsa CAPES/FAPERGS. Utilizando-se por fonte as memórias de José Carvalho Lima, autor de Narrativas Militares: a revolução do Rio Grande do Sul, um soldado cearense que serviu no 11º Batalhão de Infantaria, deslocado logo após o começo da Revolução Federalista de 1893 para o estado do Rio Grande do Sul, permanecendo por algum tempo na cidade de Bagé, o objetivo consiste em compreender o cotidiano dos soldados, as dificuldades enfrentadas e as formas de resistências empregadas durante este o período em que estiveram nesta cidade, em meio ao contexto de violência. Para tal buscou-se cruzar as informações apresentadas com jornais contemporâneos, adotando para a análise o conceito de memória conforme exposto por Michel Pollak (1992), segundo o qual esta é constituída por “acontecimentos, personagens e lugares”, elementos que possibilitam compreender os posicionamentos do autor, a importância dos personagens e dos lugares para a estruturação e a própria seletividade da memória. Com isso, além de dar voz a personagens antes esquecidos pelas grandes narrativas, o artigo apresenta a amplitude e complexidade que envolveu esse conflito para além do Rio Grande do Sul.

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