A criação da Universidade de Coimbra no contexto das querelas entre a coroa e o papado nos séculos XIII e XIV

Cleusa Teixeira de Sousa

Resumo


As relações entre o poder temporal (rei) e o poder espiritual (papa), por vezes estiveram estremecidas ao longo do medievo. Baseado nesse argumento o presente artigo visa discutir as querelas herdadas por D. Dinis ao assumir o trono português. Evidencia-se, que este monarca levou uma década buscando se desvencilhar das consequências das imprudências governamentais de seu pai D. Afonso III junto ao poder episcopal português que lhes cessou alguns privilégios contíguos ao papado e causou a interdição de cerimonias religiosas cristãs ao reino. Contudo, a diplomacia administrativa decorrente de sua criação e aproximação com os juristas na corte de seu avô, D. Afonso X – o Sábio de Castela -, contribuiu para que D. Dinis fortalecesse o poder régio por meio da fundação da Universidade de Coimbra em 1290 e dos estudos jurídicos que ganharam lugar de destaque em Portugal. A criação desse Studium Generale possibilitou-lhes maior empenho na redação e argumentação da Concordata de 1309 que pôs fim ao interdito do reino e mitigou as querelas entre a coroa e o papado.


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