Bailios, prebostes e senescais: a territorialização do poder senhorial e as comunidades rurais (séc. XII-XIII)

Edilson Alves de Menezes Junior

Resumo


A realização objetiva de um dado poder político requisita, necessariamente, elementos diversos que caracterizem sua inscrição concreta em uma dada realidade. Em outras palavras, constituir-se enquanto autoridade exige a manifestação objetiva dessa capacidade de controle de outrem. Nesse sentido, o presente artigo inscreve-se no esforço de compreender as dinâmicas que configuram a realização do poder feudal em face do que lhe é mais inseparável: o domínio social sobre o campesinato. A especificidade da realização dos diversos e conflitantes poderes feudais requisita formas particularizadas em face da própria configuração sócio-histórica do período, isto é, a concretização de poderes diversos sob comunidades rurais alocadas de maneira desigual no território exigiu mecanismos diversos de controle geopolítico da aristocracia. Apreender a própria dinâmica fenomênica das condições objetivas de realização e reprodução do poder aristocrático, portanto, inclusive do ponto de vista documental, oferece referências fundamentais da dinâmica social que anima o período, tal qual o tensionamento oferecido pela resistência – dispersa e variada – do campesinato.

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