Só mais um baile de rua? Disputas em torno da negritude e identidade em Teresina.

Helane Karoline Tavares Gomes, Rafael Marques Gomes

Resumo


As expressões e produções artísticas constituem meios de transcender a racionalidade do colonizador (MOTEN, 2017) por meio da produção e tradução da contradição da diáspora negra (BHABHA, 1994). A formação da negritude como local de invenção de culturas, por sua vez, é um movimento de reinterpretação da história, dos rastros deixados pelo processo colonial que emerge da comunhão de experiências negativas e silenciadoras, persistindo como ato constante de recriação. Esse artigo tem por objetivo abordar as disputas acerca das narrativas diaspóricas produzidas por integrantes do Coletivo Baile Afrosamurai, inter-relacionadas ao espaço urbano teresinense e a produção de sentidos em torno do conceito de negritude (MUNANGA, 2012). A metodologia consiste em levantamento bibliográfico, utilização das fontes hemerográficas e registro fotográfico. Contamos com as abordagens associadas à pesquisa histórica e antropológica a partir da utilização da metodologia da história oral para a construção de fontes históricas. Foi utilizado o método etnográfico, fundamentado na observação participante. Foram utilizados os conceitos de multiculturalismo e globalização (HALL, 2011), diáspora e Atlântico negro (GILROY, 2012), negritude e etnicidade (MUNANGA, 2009), performatividade (BUTLER, 2018).


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