Roberto Piva, periferia-rebelde e estética da existência: subjetividades urbanas desviantes e manifestos literários no Brasil (1958-1967)

Reginaldo Sousa Chaves

Resumo


O presente artigo tem como objetivo cartografar a emergência histórica de subjetividades urbanas e desviantes na cidade de São Paulo entre 1959 e 1967 a partir dos manifestos literários do poeta Roberto Piva da chamada periferia-rebelde e das vanguardas brasileiras do período. A periferia-rebelde é um grupo de poetas beat-surrealistas que surge entre o final dos anos cinqüenta e início de sessenta a partir de deambulações e experimentações poéticas desviantes na cidade de São Paulo. Traçando um panorama da emergência de uma cultura jovem urbana transgressiva, no cenário paulistano do início dos anos sessenta, narramos os encontros e deambulações de Roberto Piva e seus amigos na constituição de uma estética da existência que se mostra emblemático na série de textos distribuídos em 1962 Os que Viram a Carcaça. Buscamos flagrar a constituição histórica, em Roberto Piva e na periferia rebelde, de um programa vazio jovem que recusava toda forma de formatação subjetiva na posição-de-sujeito vanguardista – concreto, neoconcreto, praxista, cpcista, surrealista, etc. – a favor da experimentação e da resistência.

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