Na luta por direitos: as Ligas Camponesas e a resistência aos grandes proprietários no Piauí (Campo Maior e Teresina, 1962-1964)

Ramsés Eduardo Pinheiro de Morais Sousa

Resumo


A constituição das Ligas Camponesas no Piauí foi acompanhada por uma forte perseguição contra os lavradores que se filiaram a este movimento social almejando conquistar uma vida melhor. Considerando que esta repressão desencadeada pelos grandes proprietários contra os camponeses piauienses, entre os anos de 1962 e 1964, materializou-se principalmente no ato destes fazendeiros de proibir que os últimos fizessem roças em suas terras, o objetivo do presente trabalho é analisar o processo de resistência dos lavradores a esta situação. Neste sentido, argumento que houve uma resistência ampliada dos camponeses de Campo Maior e de Teresina a esta interdição dos fazendeiros, processo que foi possível através da existência de uma forte rede de solidariedade em torno dos lavradores que se manifestou por meio de mutirões, denúncias na imprensa, telegramas solicitando providencias de autoridades federais e uma ação judicial contra os proprietários. A análise está apoiada em fontes orais, hemerográficas e na bibliografia sobre o tema. Durante o artigo, recorremos aos estudos do historiador inglês E. P. Thompson sobre a economia moral para refletir sobre a constituição dos mutirões como uma experiência social de resistência. 

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