Memória histórica da pedagogia multirracial no Rio de Janeiro na década de 1980: o protagonismo de Maria José Lopes da Silva
Resumo
O artigo ressalta o pensamento de Maria José Lopes da Silva, na elaboração de uma proposição pedagógica, na década de 1980 (séc. XX), em seus elementos sociais, políticos e culturais, como contribuição para a reflexão sobre o racismo na sociedade brasileira, evidenciando ser a educação uma das ferramentas importantes para se fazer frente as desigualdades sociais. Esta trajetória de constituição da pedagogia integra a tese de doutorado defendida na Universidade Federal do Ceará, e tem como aporte metodológico uma perspectiva sócia histórica, com uso da história oral temática, a partir dos relatos orais e de materiais escritos desta militante negra, de forma a contribuir para a reelaboração da história da educação do negro no Brasil. Assim, no Rio de Janeiro surge uma pedagogia inovadora, num período em que se estudava as influências do multiculturalismo na educação brasileira, com um posicionamento crítico a pedagogia multirracial vai ter por base a atuação profissional, política e uma trajetória militante no Movimento Negro carioca de Maria José e de um grupo de educadores(as) que a forjam como uma intervenção nos sistemas de ensino. Conclui-se que o resultado deste pensamento, fundado por uma mulher negra na Cidade Maravilhosa, foi a repercussão da proposição por vários estados do país, contribuindo neste período para a implementação de políticas públicas voltadas para a população negra e afirmação de uma fase propositiva do Movimento Negro.
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