Gênero e étnico-racial nas forças de segurança estaduais, Piauí, Brasil (2010-2017)

José da Cruz Bispo de Miranda, Monica Karine Rodrigues da Cruz Silva, Robson Carlos da Silva

Resumo


O artigo faz um pensar exploratório sobre o processo de inserção da mulher nas forças de segurança pública estaduais no contexto democrático brasileiro, o caso do Piauí (2010 a 2017) para compreender o impacto das relações de  gênero e do étnico-racial nas instituições policiais estaduais na produção da desigualdade no contexto do trabalho, ao mesmo tempo em que descreve, de forma suscita, a base metodológica e epistemológica.  O objetivo formulado parte da seguinte questão: que mecanismos teóricos e institucionais produzem a perpetuação do preconceito e discriminação da mulher, especialmente em seu recorte racial, nas instituições policiais estaduais a partir do seu ingresso e de suas ocupações vertical e horizontal? Neste contexto, a cultura institucional policial produz suas mentes e corpos pela dinâmica de trabalho e formação profissional das policiais. A abordagem adotada associa a praxeologia e a intersecionalidade, a primeira por considerar a o agente (habitus)o produtor das relações sociais e da relação dialógica com o campo, sendo que a segunda aponta que os elementos de desigualdade se apresentam de forma acumulativa e com intensidade desiguais a depender do contexto. A técnica da coleta de dados é a bibliográfica e se restringe ao atual período democrático.  A análise dos dados indica que a desigualdade por gênero tem seu início no processo de recrutamento através dos critérios dos editais na medida em que limitam o número de mulheres e impõem critérios de  masculinidade a serem incorporados pelo corpo feminino, e este termina sendo forjado pela dinâmica da instituição policial e por sua cultura institucional.

 


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