Los menores, los “delitos” y las prácticas de minorización en Uruguay (1911-1934). Las experiencias de Cándido, Guillermo y Feliciano

Facundo Álvarez

Resumo


El artículo estudia la experiencia de tres jóvenes provenientes del medio rural de Uruguay que cometieron algún tipo de delito. El objetivo es analizar los testimonios que ofrecieron ante la justicia y entrelazarlos con los relatos paralelos que dieron tanto familiares como vecinos con el objetivo de identificar las formas de hacer justicia del sistema penal juvenil en Uruguay a partir de 1911 hasta 1934. Además, se busca, a través de una lectura “a contrapelo” de los testimonios, observar parte de la vida cotidiana determinada por el vecindario rural, que da cuenta de distintas sociabilidades, dinámicas familiares y vecinales. La hipótesis central consiste en que su condición de “menores” influyó para que sean trasladados a centros de reclusión en las cercanías de Montevideo, alejados de su medio social y con escasas posibilidades de regeneración. El artículo concluye que el medio rural, con sus dinámicas propias, se puede observar a través de las fuentes y son una entrada privilegiada para reflexionar en torno a las asimetrías y desigualdades que se alentaron desde el propio sistema penal juvenil.

  

 

 


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