O Monge dos Cariris e o moço Caetano: Ariano Suassuna, Caetano Veloso e os emblemas de uma disputa armorial-tropical

Willians Alves da Silva

Resumo


O presente artigo pretende analisar as disputas culturais e ideológicas protagonizadas pelo paraibano Ariano Vilar Suassuna e o baiano Caetano Emanuel Viana Teles Veloso. Ariano Suassuna foi abertamente adepto de um pensamento mais conservador e tradicional, defendendo a cultura popular brasileira como tributária de uma autêntica herança ibérica e de raízes populares. O dramaturgo, famoso por criar o Movimento Armorial (1970), possuía um discurso polêmico sobre a modernidade e seus artistas contemporâneos, considerando os nomes Lady Gaga e Michael Jackson, por exemplo, como verdadeiros “lixos culturais”. Caetano Veloso, por outro lado, era defensor dos movimentos de vanguarda, como o Tropicalismo dos anos de 1968; além de mostrar ser um assíduo partidário da renovação cultural, implementando na música popular brasileira elementos do rock (guitarras elétricas) e do pop. Caetano era adepto de uma cultura mais hedonista, buscando insaciavelmente pelo novo e pelo “florescer contemporâneo de mil novas formas de sentir e de pensar”. Contando com o corpus documental composto por entrevistas, documentários e fontes jornalísticas, o estudo tenta mostrar como os embates travados entre o dramaturgo de Taperoá (PB) e o músico baiano se configuram, através do armorial e do tropicalismo, em uma disputa estética por um lugar legítimo na cultura brasileira.

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