Entre a ordem e o discurso: a Aids e a normalização do comportamento da década de 1980

Ítalo Cristiano Silva e Souza

Resumo


Este artigo problematiza a emergência da Aids, seus sentidos, conceitos e discursos que a recobrem no momento de sua aparição na década de 1980. Tomou-se como interlocução a literatura e a imprensa escrita a partir do jornal O Estado, de circulação regional no período em estudo, o jornal Folha de São Paulo e a revista Veja de circulação nacional. Como aporte metodológico foi utilizado a análise do discurso como lócus pelo qual o significado engessa e fixa os limites do significante. Observou-se que os discursos formatados nesse momento foram retirados do saber médico higienista que se forma no Brasil no final do século XIX e que perpassa essa mesma sociedade durante a primeira metade do século XX. A partir da década de 1950 tivemos mudanças de comportamento envolvendo a sexualidade e o corpo, promovendo uma ressignificação dos sentidos sobre o conceito de corpo higiênico. Posteriormente na década de 1980 com a irrupção da Aids foi possível observar uma volta aos antigos modelos normalizadores do corpo bem como uma associação da doença a uma gama de imagens apocalípticas sobre a mesma, associadas ao comportamento “degenerativo” de homossexuais, hippies e prostitutas.

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