O Sudoeste do Paraná e a presença militar na fronteira:aspectos de uma “comunidade imaginada”

Ronaldo Zatta, Ismael Antônio Vannini

Resumo


O Sudoeste do Paraná teve sua colonização oficial vinculada à presença militar permanente por se tratar de região fronteiriça e conflituosa. A referida faixa territorial foi composta por terras devolutas próximas da República da Argentina, situação que propiciou a política varguista de ocupação colonial, na década de 1940, conhecida como Marcha para o Oeste. Entre colonos que fizeram parte deste projeto encontravam-se reservistas de origem rural que foram incentivados a participar do projeto de colonização oficial. Em 1957, por conflitos agrários, que resultaram na Revolta dos Posseiros, o Exército atuou em favor dos colonos ao defender os interesses do Governo Federal em pacificar a região, posição distinta na história daquela instituição. Já em 1965, a região viveu a primeira ação armada contra o Regime Militar brasileiro, a Guerrilha do Coronel Cardim, onde forças militares ao aturem no combate à guerrilha tiveram um de seus integrantes morto em operações: o Sargento Camargo. Pretende-se ao longo deste artigo, valendo-se do conceito de comunidade imaginada cunhado por Benedict Anderson, analisar como estes três eventos cruciais contribuíram para tornar permanente o contingente militar local, moldando um imaginário nacionalista naquela região de fronteira.

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


****************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************************

* A revista encontra-se ABERTA EM FLUXO CONTINUO a recepção de artigos livres relacionados ao campo da história e areas afins

 

Email para envio de propostas:

vpduespi@gmail.com

 Normas de Publicação


Dúvidas Frequentes

1. Qual a titulação mínima para submissão de artigos? – Mestrado completo

2. Graduandos e especialistas não podem participar? – Sim, podem participar com o envio de resenhas e resumos expandidos de monografias, sendo que estas ultimas devem ter ao máximo 06 meses de defesa.

3. Qual o limite de autores por artigo? – Dois

4. Com que frequência um mesmo autor poderá publicar na revista? – De dois em dois anos (quatro semestres após a publicação do artigo anterior)

5. Quantos artigos posso enviar para ser apreciado e publicado numa edição da revista? - Não limitamos a quantidade de artigos encaminhados para revista  por qualquer autor, porém apenas um artigo será publicado.

6. O sistema de avaliação é às “cegas”?  - Sim, enviamos uma versão do artigo original editada, sem o nome do autor, e este avaliará de acordo com os critérios propostos na ficha de avaliação

7. Para onde devo encaminhar minha proposta textual para que ela seja avaliada? – vpduespi@gmail.com

8. A seção de artigos funciona em fluxo continuo? - Sim

9. Qual a quantidade mínima de páginas para um artigo ser apreciado e publicado? - Quinze páginas

10. Qual a quantidade máxima de páginas para um artigo ser apreciado e publicado? - Vinte páginas

 

Indexadores: