O desejo como protagonista: o erotismo na literatura de Clodoaldo Freitas

Mara Lígia Fernandes Costa

Resumo


Inserir o estudo da sexualidade como questão principal para os historiadores já não é uma novidade para a historiografia dos últimos anos. A proposta deste artigo contempla uma possibilidade de estudo que consegue realizar uma interlocução entre História, Literatura e Psicanálise. Coisas da Vida e Memórias de um velho são apenas alguns dos exemplos nos quais Clodoaldo Freitas (1855-1924) mergulhou seus leitores no surpreendente mundo do erotismo literário. Encontros ofegantes, beijos demorados e corpos em busca de gozo são presenças constantes nessas narrativas e revelam pontos importantes para compreender a história intelectual daquele momento: o romance como um espaço tipicamente masculino – haja visto que o consumo dessa produção literária foi feita majoritariamente por leitores homens, jovens estudantes e membros do círculo intelectual – e a complexa relação que a cultura burguesa construiu em relação à sexualidade – ao lançar olhar sobre a maneira como os personagens foram construídos evidencia-se uma dicotomia entre características humanas (homens íntegros versus indivíduos corruptos e pérfidos, mulheres castas e generosas versus damas sedutoras e/ou histéricas).

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