Juventudes na América Latina: educação, transformação, revolução em José Ingenieros

Eduardo Silveira Netto Nunes

Resumo


A quem caberiam os destinos da “jovem América Latina” em vias de modernização? Se o “velho mundo” está conflagrado em guerras fratricidas condensadas como primeira guerra mundial, a quem caberia “construir o futuro novo” para a “civilização”? Perguntas como essas e respostas a essas perguntas a história social e política na América Latina parecia capaz de fazê-las e respondê-las. Esse era o entendimento e compreensão do sociólogo José Ingenieros, idealista, socialista, positivista influente na Argentina e na América Latina nas décadas iniciais do século XX. Aqui percorremos o caminho que Ingenieros, através de sua obra “As forças morais: para a juventude da América Latina: desenvolver a justiça social no seio da nacionalidade continental” , delineou para as juventudes latino-americanas. Ingenieros construiu representações  e associações entre a “jovem história”  e a potência sociológica dos povos dessas  nações para desenvolverem uma outra civilização que não uma mera continuidade da “velha europa”, do “velho mundo”, e, sobre essas representações e associações nos debruçamos, em tom ensaístico, para efetuar análise perquirindo seus significados e suas relações com transformações em curso na América Latina.

 

 

 

 


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