O mito da maternidade: atribuições de uma vida sem filhos no Brasil na segunda metade do século XX

Thayná Guedes Assunção Martins, Joseanne Zingleara Soares Marinho

Resumo


Este artigo é resultado da pesquisa realizada a partir dos aspectos teóricos em diálogo com as narrativas de mulheres que não desenvolveram a condição materna, apresentando como objetivo compreender a não maternidade entre mulheres nascidas no período da segunda metade do século XX a partir de uma perspectiva histórica. Para a produção dos dados utilizou-se de um levantamento teórico acerca da condição feminina a partir do viés da não maternidade e sua relação com o maior acesso das mulheres ao espaço público de poder. Tais discussões deram-se com ênfase nos ideários de Joseanne Marinho (2021), Ana Paula Martins (2005) e Georgiane Vázquez (2015), dentre outros autores. Diante das análises interpretativas a partir das entrevistas apresentadas em diálogo com a bibliografia referente ao tema, foi possível concluir que a maternidade, sobretudo ao longo do século XX, teve como uma de suas características as fortes investidas sociais sobre os corpos femininos, sendo que aquelas que se encontravam distantes do modelo de mulher pautado pelo matrimônio, maternidade e seus acarretamentos eram incorporadas ao campo do diferente, inviabilizado e, muitas vezes, patológico.

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