Narrativas e práticas de raptos consensuais de mulheres no Piauí

Gabriela Alves Monteiro

Resumo


O artigo discute narrativas e práticas de raptos consensuais de mulheres no Piauí. A discussão é mobilizada através da bibliografia, que ressalta a relativa frequência de casos ocorridos entre os séculos XVIII e XIX, conforme evidenciado por autores como Falci (2004) e Brandão (2011). Além disso, o estudo incorpora relatos e memórias, acessados por meio de entrevistas orais, os quais demonstram a persistência da prática ao longo dos séculos XX e XXI. A proposta cogita a hipótese de que os raptos consensuais, comuns nos séculos anteriores, continuam recorrentes no Estado, embora tenham passado por ressignificações ao longo do tempo. Para tanto, baseia-se na premissa de Thompson (1998) de que os costumes estão em fluxo contínuo, sujeitos a mudanças e disputas. A análise constata que, por meio da prática, a oportunidade de escolher o parceiro romântico torna-se uma manifestação de autonomia e liberdade para essas mulheres. Desse modo, o estudo dos raptos consensuais pode oferecer uma melhor compreensão dos mecanismos de resistência e negociação que permeiam os arranjos matrimoniais e familiares da sociedade piauiense.


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